Para todos aqueles que gostam de histórias em quadrinhos, ai vai um análise do desenho X-MEN.
De acordo com o site edendelima.blogspot.com “ Acho que a maioria das pessoas que me conhecem bem sabem que eu sou loucamente apaixonado pelos X-Men.
Desde que os vi pela primeira vez, quando a série de desenho animado começou a passar na globo, aí veio meu amor!!! Lembro-me que comprava as revistinhas na banca e tentava acompanhar o máximo possível. Sabia direitinho de episódios, atributos de cada um, dos dramas da série... Eu era louco por ser um X-Men!!! Minha primeira paixão foi o Gambit, que para muito de minhas frustrações aparecia tão pouco... Depois comecei a me identificar com o Wolverine, seu estresse e sua coragem - acho que na época eu precisava ter um pouco dessa personalidade. Não posso admitir também que sempre fui admirador do Professor Xavier, não pela atuação do seu personagem em si, mas pela sua capacidade de penetrar no mundo da mente do outro. Gostava muito dessas coisas de mente e tal e até pensei em ser psicólogo, mas a Sociologia me apaixonou mais!!! Se bem que eu ainda hoje sou apaixonado por força da mente, parapsicologia, telepatia... Acretio muito nessas coisas!!!
Quanto às mulheres, minha preferida sempre foi a Vampira. Poxa, muito engraçado o jeito dela durona de ser, cômica, irônica... mas no fundo bastante depressiva por conta de sua incapacidade de ter contatos físicos com as outras pessoas. Um pouco de mim também que tinha dificuldade de me expressar como era e sempre me esforçava por manter minha expressão do "está tudo sobre controle" ou "eu não me abalo com nada".
Também sempre tive uma admiração especial pela Tempestade e seu poder de controlar o tempo! Achava um poder perfeito! E das duas, uma coisa que sempre sonhei - e ainda sonho - é a capacidade de voar! Ah... espero um dia poder!!!
Bem, para aqueles que acham que X-Men não passam de um verdadeiro besteirol, deixo aqui um fragmento do texto da Wikipedia que fala sobre eles. Depois que li, me apaixonei mais ainda, porque subscrito nas aventuras, estão críticas ao preconceito, à discriminação, à desigualdade, etc.”
Homossexualidade
Outra metáfora aos direitos civis relacionada aos X-men diz respeito aos direitos dos gays. Foram feitas comparações com a situação mutante, incluindo a descoberta de seus poderes e a idade em que eles aparecem, e a homossexualidade. Isso foi demonstrado em uma cena do segundo filme dos x-men, do diretor assumidamente gay Bryan Singer, em que Bobby Drake (Homem de Gelo) revela a seus pais ser mutante. Para completar, o primeiro filme mostra uma cena em que o senador Robert Kelly diz que os mutantes devem ser proibidos de lecionar para crianças em escolas.
A história em quadrinhos ainda se envolveu, no início dos anos 1990, com a epidemia de aids, com uma longa subtrama sobre o Vírus Legado, uma aparentemente incurável doença, que a princípio só afetava mutantes.
Religião, orientação sexual e outras minorias
Estrela Polar, um dos primeiros super-heróis gays.
Personagens da mitologia X-men também refletem minorias religiosas, étnicas ou sexuais. Exemplos de personagens judeus, incluem Lince Negra, Magneto e Sabra. Pó é islâmica e Pássaro Trovejante III e Karima Shapandar são hinduístas. Em termos de sexualidade, personagens homossexuais incluem: Estrela Polar, Sina e Karma, com Mística sendo vista geralmente como bissexual. Os quadrinhos também têm mostrado mutantes cuja mutação não só resulta em poderes especiais mas também em deformações físicas, da mesma forma que com os Morlocks, inspirados em parte pelos personagens Morlock de H.G. Wells.
Anti-semitismo
Outra comparação mais explícita é com o anti-semitismo. Magneto, um sobrevivente do Holocausto, vê a situação mutante muito parecida com a dos judeus na Alemanha nazista. Em um momento, durante um episódio da série de 1992, X-Men: The Animated Series, ele chega a usar as palavras: "Nunca mais". Nos quadrinhos, Magneto tem rotineiramente buscado estabelecer uma nação mutante, que seria um paralelo ao estado de Israel, nos dias atuais. O campo de concentração para trabalho forçado de mutantes na ilha de Genosha, nos quais números eram marcados nas cabeças dos mutantes, teve muito em comum com os campos de concentração nazistas, assim como os campos de concentração da clássica história Dias de um futuro esquecido.
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